Violência escolar triplica no Brasil em 10 anos: discursos de ódio impulsionam aumento

Nos últimos dez anos, o Brasil viu um aumento alarmante na violência escolar, com o número de casos mais do que triplicando. Em 2023, o país registrou um recorde de 13,1 mil vítimas atendidas em hospitais públicos e particulares devido a agressões físicas, psicológicas e até tentativas de suicídio.

Especialistas apontam que fatores como a desvalorização da carreira docente, a falta de assistência jurídica e a relativização de discursos de ódio contribuíram para esse crescimento. Além disso, o avanço das chamadas “comunidades mórbidas virtuais”, grupos online que promovem ideias destrutivas, também tem sido um fator preocupante.

 

Garça, SP, assim como outras regiões do país, enfrenta desafios semelhantes. Um episódio de violência escolar chocou a comunidade local. Há algum tempo, uma professora foi agredida por uma mãe de aluno, e o caso ganhou repercussão após ser exposto nas redes sociais. A situação gerou indignação entre os moradores, destacando a necessidade de medidas mais eficazes para proteger os educadores e promover um ambiente escolar mais seguro e respeitoso.

 

No entanto, especialistas alertam que medidas mais amplas, como o fortalecimento da infraestrutura escolar e o apoio psicológico aos alunos, são essenciais para reverter essa tendência.

 

O Ministério da Educação classifica a violência escolar em quatro categorias principais: agressões extremas, como ataques premeditados; violência interpessoal, envolvendo hostilidades entre alunos e professores; bullying, caracterizado por intimidações repetitivas; e episódios no entorno escolar, como tráfico de drogas e tiroteios.

 

Diante desse cenário, especialistas sugerem iniciativas como o acionamento dos conselhos tutelares em casos graves e a implementação de políticas públicas que promovam um ambiente escolar mais seguro e acolhedor.

Os professores são uma das principais vítimas da violência escolar, enfrentando desafios que vão desde agressões verbais e físicas até a desvalorização profissional. 

 

Entre os principais problemas que afetam os educadores, destacam-se:

 

Agressões físicas e verbais: Muitos docentes sofrem insultos, ameaças e, em casos mais graves, violência física por parte de alunos e até familiares.

Desvalorização profissional: Salários baixos, falta de reconhecimento e sobrecarga de trabalho tornam a profissão cada vez menos atrativa.

Pressão psicológica: O ambiente escolar pode ser extremamente estressante, com cobranças excessivas, falta de estrutura e desafios diários no ensino.

Falta de apoio institucional: Em muitos casos, professores têm poucas opções para denunciar casos de violência ou buscar suporte emocional e jurídico.

Cyberbullying: Com a popularização das redes sociais, há uma crescente exposição dos professores a críticas públicas, perseguições e conteúdos ofensivos online.

 

Para enfrentar esses desafios, é fundamental o fortalecimento de políticas de valorização dos docentes, incluindo medidas de proteção jurídica, programas de bem-estar e ações de conscientização entre os alunos e suas famílias. Além disso, a implementação de ambientes mais seguros dentro das escolas pode minimizar os impactos da violência sobre os educadores.

 

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