Foliões reagem a símbolos nazistas exibidos por estrangeiro durante desfile
Na tarde de segunda-feira, 3 de março, um turista estrangeiro foi agredido durante o desfile do bloco Marimbondo Não Respeita, no centro do Rio de Janeiro. O motivo das agressões foi a exibição de tatuagens com símbolos nazistas em seu corpo, incluindo suásticas, a sigla “SS” e o Sol Negro.
Reação dos foliões e desdobramentos
A presença dos símbolos causou indignação entre os participantes do bloco. Segundo relatos, o homem foi abordado por foliões que, ao perceberem as tatuagens, exigiram que ele deixasse o local. Apesar de afirmar repetidamente “I’m not nazi” (“Eu não sou nazista”, em inglês), o turista foi agredido fisicamente antes de ser retirado do evento.
Posicionamento das autoridades
A Polícia Militar foi acionada, mas informou que não houve registro de ocorrência relacionado ao incidente. Da mesma forma, a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (DEAT) não recebeu nenhuma denúncia formal sobre o caso.
Legislação brasileira sobre símbolos nazistas
No Brasil, a apologia ao nazismo é crime previsto pela Lei 7.716/1989, que estabelece pena de reclusão de dois a cinco anos e multa para quem “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”. A aplicação da lei em casos de tatuagens com esses símbolos é complexa e depende da avaliação sobre a intenção de incitar publicamente práticas nazistas ou racistas.
Símbolos nazistas e seu significado
A suástica, a sigla “SS” e o Sol Negro são símbolos historicamente associados ao regime nazista e a ideologias de supremacia branca. O Sol Negro, por exemplo, estava presente em um dos salões do castelo de Wewelsburg, sede da Schutzstaffel (SS), a polícia nazista, e é utilizado por grupos neonazistas e supremacistas brancos ao redor do mundo.
Fontes: O Globo, UOL, IstoÉ
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