Estudo revela que brasileiros gastam, em média, R$ 263 mensais em apostas esportivas
Uma pesquisa realizada pelo Datafolha indica que 15% dos brasileiros já participaram de apostas esportivas online, conhecidas como “bets”. Esse hábito é especialmente prevalente entre os jovens: quase um terço (30%) dos entrevistados com idades entre 16 e 24 anos afirma já ter apostado. O estudo também revela que o gasto médio mensal dos apostadores é de R$ 263, representando cerca de 20% do salário mínimo vigente em 2023.
Perfil dos apostadores
A prática das apostas online é predominantemente masculina, com 21% dos homens relatando já terem apostado, em contraste com 9% das mulheres. Além disso, metade dos apostadores admite ter perdido mais dinheiro do que ganhou, evidenciando os riscos financeiros associados a essa atividade.
Regulamentação e desafios
Desde a aprovação de uma lei em 2018, durante o governo de Michel Temer, a oferta de sites de apostas esportivas é permitida no Brasil. Entretanto, a regulamentação específica do setor ainda está em desenvolvimento, com expectativa de conclusão no primeiro semestre de 2025. Enquanto isso, o mercado opera sem regras claras, o que tem levado a preocupações relacionadas à combinação de resultados em jogos de futebol e à participação de menores de idade nas apostas, apesar da proibição legal para menores de 18 anos.
Impactos sociais e econômicos
Especialistas alertam para os efeitos negativos das apostas online, especialmente entre os jovens. Há relatos de casos problemáticos envolvendo adolescentes, mesmo com a proibição legal. A exposição massiva a propagandas de sites de apostas, tanto na televisão quanto nas redes sociais, contribui para a disseminação dessa prática. Além das perdas financeiras, há preocupações com o impacto na saúde mental e no endividamento dos apostadores.
Medidas futuras
O governo brasileiro está trabalhando na regulamentação do mercado de apostas online, visando estabelecer regras claras para o funcionamento das empresas e proteger os consumidores. Espera-se que a nova legislação inclua medidas para coibir a participação de menores e combater práticas fraudulentas, além de definir a tributação adequada para o setor.
Conteúdo criado com ajuda de IA; editado e revisado pelo autor.
Fonte: Folha