O Brasil avançou cinco posições no ranking global do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O país passou da 89ª para a 84ª colocação entre 193 nações avaliadas, com base em dados de 2023.
Esse avanço foi impulsionado principalmente pelo aumento da renda nacional bruta per capita e pela recuperação nos indicadores de saúde, com a expectativa de vida voltando a crescer após os impactos da pandemia de Covid-192. No entanto, o desempenho na área de educação continua estagnado, com o tempo médio de estudo da população abaixo da média dos países com IDH alto.
Apesar da melhora, o Brasil ainda está distante dos países com IDH muito alto, como Islândia, Noruega e Suíça, que lideram o ranking2. Na América Latina, o país ocupa uma posição intermediária, ficando atrás de Chile (IDH 0,855), Argentina (0,849) e Uruguai (0,809), mas à frente de Paraguai (0,728), Bolívia (0,693) e Venezuela (0,691).
O relatório também alerta para as desigualdades internas, já que o IDH municipal varia significativamente entre as regiões do país, evidenciando disparidades no acesso à saúde, educação e renda.