Brasil é o 3º país com maior desvalorização da moeda após tarifaço dos EUA

O Brasil ocupa a terceira posição no ranking de países cujas moedas mais perderam valor frente ao dólar desde o anúncio das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos no dia 2 de abril. De acordo com um levantamento realizado pela agência Austin Rating, com base em dados do Banco Central do Brasil, a queda acumulada do real já atinge 5,10%, levando a moeda brasileira a figurar entre as mais impactadas globalmente.

 

O estudo analisou 118 países, dos quais 58 registraram desvalorização de suas moedas no período. O maior recuo foi observado no dinar líbio, que despencou 13,2%, seguido pelo peso colombiano, com retração de 5,8%. O Brasil aparece logo na sequência, evidenciando os desafios enfrentados pelo mercado financeiro nacional diante da volatilidade cambial.

 

Com o dólar próximo aos R$ 6, economistas apontam que a desvalorização do real reflete não apenas os impactos das medidas econômicas externas, mas também fatores internos que contribuem para a instabilidade do câmbio. A expectativa do mercado gira em torno das próximas decisões econômicas e das estratégias que o governo adotará para conter os efeitos desse cenário.

 

 

A desvalorização do real frente ao dólar pode afetar diretamente a vida dos brasileiros de várias maneiras. Aqui estão alguns dos impactos mais significativos:

 

1. Inflação e aumento de preços

Quando o real perde valor, os produtos importados ficam mais caros, já que precisam ser comprados em dólar. Isso pode influenciar no preço de alimentos, remédios, eletrônicos e combustíveis, levando a um aumento da inflação e pressionando o custo de vida.

2. Alta no preço dos combustíveis

O Brasil importa parte do petróleo e derivados, e o preço internacional do barril é cotado em dólar. Com a desvalorização do real, o custo para trazer esses produtos ao país sobe, o que pode resultar em aumentos nos preços da gasolina e do diesel. Isso impacta diretamente o transporte e a cadeia produtiva, elevando ainda mais os preços em diversos setores.

3. Viagens internacionais mais caras

Para quem pretende viajar para fora do país, o impacto é imediato: passagens, hospedagem e gastos no exterior ficam mais caros, já que a conversão do real para outras moedas se torna menos favorável.

4. Impacto nos investimentos e mercado financeiro

A instabilidade cambial pode desestimular investimentos estrangeiros no Brasil, tornando o cenário econômico menos favorável para o crescimento. Além disso, quem investe em ativos dolarizados, como ações de empresas estrangeiras ou commodities, pode ver valorização nesses investimentos, enquanto quem depende da economia doméstica pode enfrentar desafios.

5. Poder de compra reduzido

Com a inflação e o encarecimento de produtos, os salários perdem poder de compra. Isso significa que o consumidor pode comprar menos com a mesma quantidade de dinheiro, impactando diretamente o dia a dia da população.

O cenário exige atenção e estratégias para mitigar impactos, tanto por parte dos consumidores quanto do governo.

 

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