Fatores biológicos e comportamentais explicam a diferença na expectativa de vida entre os sexos
Pesquisas indicam que a composição dos cromossomos sexuais pode influenciar na longevidade. Estudos realizados em camundongos mostraram que as fêmeas, com com dois cromossomos X, viveram mais tempo, sugerindo que o segundo cromossomo X pode oferecer uma vantagem em termos de longevidade. Os cromossomos dos machos têm XY. Há variações de dominância e recessividade.
Influência hormonal
Os hormônios sexuais, especialmente o estrogênio, desempenham um papel significativo no sistema imunológico. Antes da menopausa, as mulheres tendem a ter um sistema imunológico mais robusto, tornando-as mais resistentes a infecções. Após a menopausa, com a queda nos níveis de estrogênio, essa vantagem diminui, aumentando a vulnerabilidade a doenças como as cardiovasculares e o Alzheimer.
Comportamento e estilo de vida
Diferenças comportamentais também contribuem para a maior longevidade feminina. As mulheres geralmente adotam hábitos mais saudáveis, como menor consumo de tabaco e álcool, uso regular de cintos de segurança e realização de check-ups médicos. Além disso, elas tendem a manter redes sociais mais amplas, o que as protege contra os efeitos negativos do isolamento social e da solidão.
Fatores externos e sociais
Homens são mais frequentemente expostos a situações de risco, como participação em conflitos armados e profissões perigosas. Durante a pandemia de COVID-19, por exemplo, as taxas de mortalidade masculina foram superiores às femininas, em parte devido à maior exposição ocupacional e condições de vida mais vulneráveis.
A expectativa de vida feminina é resultado de uma combinação de fatores biológicos, comportamentais e sociais. Compreender essas diferenças permite desenvolver políticas e estratégias para melhorar a saúde e o bem-estar de toda a população.
Fonte: Estadão
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